P – Como e quando surgiu a ideia que impulsionou o vosso atual projeto?
R – Quando comprámos a Quinta de Santo Estêvão em 1996, foi com intenção de desenvolvermos um projeto de agropecuária, uma vez que a quinta tem 115 ha e excelentes condições para a implementação desta atividade.
Atendendo a todas as infraestruturas já existentes que, embora bastante degradadas e com grande necessidade de recuperação já se encontravam na Quinta de Santo Estêvão,começamos por restaurar um pequeno edifício com intenção de fazer uma casa de petiscos regionais com cerca de 30 lugares, que abrimos em Junho do ano 2000.
De seguida houve necessidade de arranjar o acesso que nos liga à N229 e começámos de imediato a ter grande afluência de clientes. De facto o conceito de casa de petiscos durou pouco tempo e passado um ano tivemos que aumentar a sala com mais 90 lugares,a partir daqui começamos a trabalhar como um verdadeiro restaurante tendo tido muito boa recetividade por parte dos nossos clientes.
Nos anos seguintes fizemos várias obras de arranjos exteriores e edifícios, tentando responder às necessidades decorrentes de um aumento de clientes que sempre sentimos ao longo destes anos.
P – Ao longo destes anos quais foram as metodologias e os trabalhos desenvolvidos para que a Quinta de Santo Estevão cumprisse as exigências do mercado, e se tenha tornado num sucesso?
R – Ao longo dos anos tentámos ir sempre de encontro às necessidades existentes e ao anseio dos clientes desenvolvendo sempre o nosso trabalho tendo em vista a satisfação de todos os que nos visitam.
Podemos afirmar que não é fácil conseguir o êxito com facilidade, pois dedicamo-nos diariamente a este projeto que pensamos estar a conseguir levá-lo da melhor forma possível, tendo em conta o sucesso do mesmo, assim como o desenvolvimento local de variadíssimas formas, tais como criação de postos de trabalho, valorização de toda a área envolvente, e também a oferta disponibilizada de todos os nossos serviços que se faziam sentir em toda a nossa região.
P – Atualmente quais são na sua maioria os clientes da vossa empresa?
R – Os clientes são provenientes de toda a nossa região, mas também muitos turistas que se deslocam de todo o país e até mesmo do estrangeiro, de países como, Espanha, França, Holanda , Inglaterra e Alemanha.
Uma parte importante do nosso negócio tem a ver com a realização de eventos como casamentos, batizados, reuniões, e todo o tipo de festas, as nossas instalações têm capacidade total para receber grande número de pessoas, pois ao longo dos anos fomos criando as condições necessárias e ganhando Know How para prestar um serviço personalizado e de excelência ao nível do que melhor há na região.
P – Explique o vosso desempenho tem ao longo do ano.
R – A nossa atividade é de facto um pouco sazonal, embora tenhamos uma carteira de clientes assíduos ao longo do ano não deixamos de sentir uma maior procura na época de verão e em todas as épocas festivas. Todo este processo faz com que a nossa organização tenha uma grande capacidade de adaptação às exigências pontuais do mercado ao longo do ano.
P – Quais são os serviços que a Quinta de Santo Estevão está preparada para oferecer aos seus clientes?
R – A Quinta de Santo Estevão está preparada para proporcionar aos seus clientes uma experiência gastronómica no seu restaurante que tem por base a gastronomia regional, utilizando produtos oriundos da própria Quinta e de toda a nossa região.
Temos capacidade para organizar todo o tipo de eventos e festas temáticas, oferecendo um leque variado de possibilidades permitindo aos nossos clientes a concretização de todas as expectativas.
Há cerca de três anos adquirimos o convento de Nossa Senhora do Carmo, localizado em Freixinho concelho de Sernancelhe, onde funciona um Hotel Rural de quatro estrelas com 24 quartos, restaurante e condições para receber vários tipos de eventos.
Este Hotel resulta da recuperação de um antigo convento do séc. XVII, que foi transformado num Hotel de charme preparado para oferecer momentos únicos a quem nos visita.
Mais recentemente concluímos a recuperação das últimas casas da quinta que no seu conjunto integram um Hotel Rural com 15 quartos concebidos para proporcionar aos nossos hóspedes um ambiente verdadeiramente familiar e em contacto com a natureza, rodeados de uma paisagem única onde poderão participar nas várias tarefas da quinta e, simultaneamente contactar diretamente com os animais existentes, tais como ovelhas, cabras, vacas, cavalos, javalis, perdizes, patos, etc. Pois assim, pensamos oferecer algo de diferente e genuíno.
P – Quais são as vossas perspetivas para o futuro?
R – À semelhança de todos os anos por nós vividos, pretendemos continuar a oferecer serviços de excelência aos nossos clientes, acreditando que a nossa empresa vai continuar a crescer e a melhorar diariamente, marcando assim a diferença.
