Sob o lema “O Nosso futuro é a Guarda”, António Monteirinho apresentou na passada sexta-feira a sua candidatura à liderança da Comissão Política Concelhia guardense do PS.
«Candidato-me porque quero dar voz ao concelho e ao PS, e porque quero lutar por um Partido Socialista de vitórias», afirmou o candidato no seu discurso, acrescentando que «é preciso abrir o partido à sociedade civil, e é necessária uma ação política mais comprometida com as empresas e empresários da região, bem como com a educação e formação, para lançar as bases do desenvolvimento da região».
Monteirinho revelou alguns projetos que pretende implementar, como sejam «a criação de uma via verde do investidor, com um acompanhamento personalizado por parte da autarquia na concretização de investimentos», e de um «conselho municipal de emergência social, com vista a responder a situações pontuais em articulação com as instituições públicas e privadas de solidariedade social». Esta lista promete também «criar uma missão municipal de acompanhamento das obras do Hospital Sousa Martins», e «exigir uma audiência à atual administração do hospital, procurando, em conjunto, encontrar as soluções para a conclusão desta obra». «É urgente responsabilizar o atual governo pela forma como conduz este processo, com total desrespeito para com os cidadãos da Guarda», considerou. As críticas ao Governo não se ficam por aqui, com o candidato a afirmar que «é urgente levantar a voz contra o Governo mais liberal, insensível e centralizador que alguma vez governou Portugal». Outras linhas desta candidatura passam por «defender a escola pública de qualidade para todos enquanto motor de desenvolvimento de uma região, defender as instituições de solidariedade social e o serviço público de saúde, mais próximo e universal, defender os mais desfavorecidos no acesso às condições de vida».
Sobre a estratégia autárquica, no caso de ser eleito, António Monteirinho disse que «a primeira escolha passará pela recandidatura de Joaquim Valente», e que só no caso do atual presidente decidir não concorrer o partido avançará para outra solução. Joaquim Valente esteve presente nesta apresentação, mas escusou-se a revelar se avança ou não para um terceiro mandato. O autarca manifestou o seu apoio a Monteirinho, que classificou como «um camarada que tem desempenhado e tem contribuído para que este partido continue a ser uma referência», considerando-o como «um militante que consegue traduzir para a sociedade civil os valores do PS».
Esta candidatura à concelhia da Guarda do PS, cujas eleições decorrem a 1 de junho, terá como mandatário José Sequeira Abrantes, e como diretor de campanha o presidente da Junta de Freguesia de Fernão Joanes, Daniel Vendeiro.
Fábio Gomes 
