A deputada social-democrata, Ângela Guerra, levou o encerramento da Caixa Geral de Depósitos em Almeida à Assembleia da República, numa declaração política individual, lembrando as privações que esta decisão causam aos habitantes de Almeida.
A deputada acusou o governo de ter «“cidadãos de segunda”, os que vivem lá longe, num interior esquecido, ou apenas usado, em belos dias de proclamações políticas».
Ângela Guerra foi mais longe e colocou em causa as pretensas poupanças do Plano de Restruturação «que ninguém conhece e do qual», uma vez que a CGD naquele concelho tem «instalações próprias e o seu “staff” de funcionários e gerência são exatamente os mesmos que hoje permanecem na delegação de Vilar Formoso».
Para a deputada eleita pelo distrito da Guarda, se o Estatuto dos Territórios de Baixa Densidade proposto pelo PSD estivesse em vigor, «estes serviços públicos jamais seriam colocados em causa, com ou sem lucros associados» e acrescentou ainda que «não é concebível que uma empresa pública como é a Caixa se considere em condições de não receber presidentes de câmara, não explicar que alternativas têm para suprir falhas “do tal” plano de reestruturação».
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