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Andar de pilha na Guarda*

Li a vossa notícia sobre as luminárias desligadas na cidade da Guarda, ou seja desativadas, entre a meia-noite e o amanhecer. Não sei em que se baseou a Câmara para desligar as luzes numas ruas e noutras não.

Vivo no Largo Monsenhor Joaquim Alves Brás, para quem não conheça posso dizer que fica na rua da PT ou do “Pool bar”. Estou nesta rua desde maio e já reparei que será tudo menos calma, pois durante a noite já assisti a desacatos em cafés e certa vez uma ótica foi assaltada. Ora bem, existindo nesta rua uma ourivesaria, uma ótica, um banco, uma loja de telecomunicações, todas seguidas e sem um candeeiro ligado durante a noite esperemos que estes comerciantes não venham a ter desgostos. De noite não se vê um palmo há frente dos pés. No verão, se sair à noite com os meus filhos até ao jardim ou dar uma volta pela cidade, venho para casa antes da meia-noite ou terei que acrescentar à minha carteira mais um objeto pessoal: uma pilha ou um candeeiro.

* título da responsabilidade da redação

Uma moradora do Largo Monsenhor Alves Brás, Guarda

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