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Ana Manso absolvida de peculato e falsidade informática

Justiça

O Tribunal da Guarda absolveu Ana Manso, antiga presidente da Unidade Local de Saúde (ULS), e o seu ex-secretário pessoal, Luís Rebelo, da prática dos crimes de peculato e de falsidade informática.

O acórdão foi proferido na quinta-feira e determinou também a absolvição do Conselho de Administração da ULS da Guarda liderado por Vasco Lino, que sucedeu à ex-deputada social-democrata, do crime de abuso de poder por ter autorizado a reposição, pela arguida, de valores indevidamente processados e inviabilizado a instauração de processo disciplinar. O tribunal concluiu que não foi provado que Ana Manso e Luís Rebelo «tenham feito o que quer que fosse» para a administradora hospitalar receber 6.577,08 euros em excesso a título de despesas de representação durante mais de um ano após a sua exoneração da administração da ULS. À saída do tribunal, nenhum dos arguidos prestou declarações aos jornalistas. Mas João Bandurra, representante de Ana Manso, considerou que «foi feita justiça». «O Tribunal não é uma casa para perseguições e para se seguirem ódios pessoais, é uma casa onde se analisam factos, se veem comportamentos e se limpa a imagem das pessoas que quiseram sujar. Ana Manso foi absolvida, como só podia ser», declarou o advogado. O dinheiro auferido indevidamente foi reposto em prestações.

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