O animador cultural da Câmara da Guarda chegou, finalmente, onde sempre terá ambicionado estar: ser o “todo-poderoso” da cultura na cidade. Na prática tudo passava já por Américo, mas faltava-lhe o reconhecimento institucional. A nomeação para director artístico da sala de espectáculos e coordenador de todo o equipamento cultural da cidade é o reconhecimento pela dedicação à cultura. É toda uma vitória de quem definiu o modelo e a matriz para a actividade cultural no concelho. Mas é também o assumir um projecto cultural pessoal, à imagem do animador, que se impõe numa cidade onde mais ninguém tem dimensão artística e criativa. Terá mais poder que um vereador, se bem que por nomeação e sem ter de ir a votos. Tudo fica centralizado numa só figura, cujas consequências poderão ser negativas. A ver, vamos.