A Quercus e a ASE – Amigos da Serra da Estrela denunciaram a destruição de um carvalhal, considerado uma «relíquia» da floresta natural, numa encosta do rio Seia, próximo da aldeia de Sameice, naquele concelho serrano.
As associações revelam que foi detetado «o corte raso de uma vasta área de carvalhal alvarinho e negral com cerca de 10 hectares» por parte de um empreiteiro de aluguer de máquinas agrícolas, compra e venda de madeiras. Segundo a Quercus e a ASE, foi «destruída uma floresta relíquia com interesse ecológico que deveria ser conservada» numa zona que está fora de uma área protegida ou classificada. Contudo, como integra o corredor ecológico regional, o caso foi participado ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR e à Câmara de Seia. A associação ambientalista promoveu, no ano passado, uma petição para a proteção dos carvalhais, mas a reforma do atual Governo «não criou uma regulamentação específica para conservar» a floresta.
