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Alexauto abre novo stand na Guarda

A Alexauto – Comércio Automóvel, Lda. abriu novas instalações na Avenida Cidade de Watterbury, na Guarda.

Alexandre Neca, atualmente com 65 anos e reformado, lançou-se no ramo automóvel em 1981 e, em 1994, criou a Alexauto, sediada no Sabugal. Contudo, foi a partir de 2010, com a entrada do filho, Rogério Neca, que a empresa deu um salto no mercado. O atual sócio-gerente conta que só não entrou para o comércio automóvel mais cedo porque «o meu pai nunca quis que eu viesse, sempre disse que era um negócio complicado, que não se ganhava muito dinheiro e que havia muitas crises», recorda Rogério Neca. Na altura residia na Guarda e, incentivado por um amigo, decidiu alugar um espaço na “cidade mais alta” e com isso expandir o negócio criado pelo pai. Em 2015 surgiu o stand Alexauto na Guarda, mas a necessidade de crescer no mercado levou os empresários a mudarem-se para novas instalações na Avenida Cidade de Watterbury. Rogério Neca, 39 anos e licenciado em Gestão de Empresas, adianta que esta mudança coloca a empresa «mais no centro da cidade, num espaço para ter carros de outra gama – gama premium – e que desse mais visibilidade» à marca. Neste momento, a empresa conta já com três stands, um no Sabugal e dois na Guarda.

A Alexauto comercializa carros usados e apresenta uma gama diversificada de automóveis: «Trabalhamos um bocadinho com tudo, desde os comerciais aos de passageiros e à gama considerada premium», sublinha Rogério Neca. O empresário assume que gosta «muito de vender, mas gosto mais ainda que as pessoas fiquem satisfeitas e acho que é por isso que também temos crescido no mercado». Nesse sentido, considera que «os nossos clientes são todos os clientes»: «Há pessoas que só querem comprar um carro barato, mas nós tratamo-las da mesma forma que tratamos aquelas que querem um carro de gama alta», garante. Quanto a objetivos, o sócio-gerente afirma que a Alexauto quer «continuar a crescer, mas não para fora daqui porque não há necessidade», garantindo que a empresa vai trabalhar para o cliente e com qualidade: «O que é deveras importante neste ramo é a humildade, é respeitar as pessoas. Não é preciso ter um curso para tratar bem as pessoas, para trabalhar com dignidade», enfatiza Rogério Neca, segundo o qual «não ambicionamos mundos e fundos, ambicionamos sim viver felizes, tranquilos e trabalhar para pagar as nossas obrigações».

O futuro é incerto e o empresário acredita que o ramo automóvel tem os dias contados devido às tecnologias da informação. Apesar desta visão menos otimista, Rogério Neca admite que vai continuar a guiar o negócio do seu pai assente na palavra: «Se a pessoa disser que o negócio está feito e apertarmos a mão é porque o negócio está feito. Mais de 90 por cento dos casos não volta atrás», confessa o gerente, para quem «a palavra dada ainda vale muito no interior».

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