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Aguiar da Beira é a autarquia mais transparente da região

A Guarda ocupa 209º lugar no Índice de Transparência Municipal e é a capital de distrito pior classificada

A generalidade das autarquias da região não fica bem na “fotografia” revelada pelo Índice de Transparência Municipal (ITM), divulgado na semana passada. Nenhuma está nos dez primeiros lugares deste ranking elaborado pela Transparência, Integridade e Associação Cívica (TIAC), uma ONG sem fins lucrativos cuja missão é combater a corrupção, e apenas duas constam nos cem primeiros.

Destas, o destaque vai para Aguiar da Beira que é a mais transparente da região e está entre os 25 municípios mais transparentes do país, quando, no ano passado, tinha ocupado a 294ª posição. O ITM mede o grau de transparência das 308 câmaras municipais através de uma análise da informação disponibilizada aos cidadãos nas suas páginas oficiais de Internet. São avaliados 76 indicadores agrupados em sete categorias (Organização, Composição Social e Funcionamento do Município; Planos e Relatórios; Impostos, taxas, preços e regulamentos; Relação com a Sociedade; Contratação Pública; Transparência Económico-Financeira e Transparência na área do Urbanismo). O Fundão é a segunda melhor classificada, encontrando-se no 55º lugar, subindo 110 posições relativamente a 2014 (165º lugar) e 174 lugares relativamente a 2013 (229º lugar).

A Câmara do Sabugal é a terceira mais transparente da região, mas na 158ª posição do ranking. Pinhel (189ª) e Seia (194ª) completam o “top 5”. Depois vêm Manteigas (195ª), Almeida (211ª), Gouveia (228ª), Covilhã (237ª), Trancoso (240ª), Celorico da Beira (249ª), Vila Nova de Foz Côa (250ª) e Belmonte (260ª). No fundo da tabela ficaram a Mêda (266ª), Figueira de Castelo Rodrigo (273ª), a Guarda (291ª) e Fornos de Algodres (300ª). A Guarda é mesmo a capital de distrito pior classificada entre as 18 existentes, atrás de Setúbal. A situação deixou Álvaro Amaro «zangadíssimo». No final da última reunião do executivo, o autarca disse que esta classificação é «completamente absurda, quero saber ao pormenor o que se passou e já pedi explicações à empresa responsável pelo site do município e aos nossos serviços, pois quero transparência total».

A terceira edição do ITM revela que a maioria dos municípios portugueses fez ganhos assinaláveis na disponibilização de informação de interesse público nos seus websites. A Câmara da Alfândega da Fé continua a ser a autarquia mais transparente do país.

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