O Aguiar da Beira continua a ganhar em casa aos seus adversários, a última “vítima” foi o Arrifanense. A vitória foi um resultado mais que justo, mas pecou pela escassez, pois os aguiarenses comandaram as operações durante os primeiros 45 minutos da partida e dispuseram de várias oportunidades para marcar.
O jogo começou com o Arrifanense a pressionar, só que à passagem do minuto 10 a equipa caseira começou a assentar o seu jogo e passou a controlar o adversário, chamando para si o melhor futebol. Em consequência, as oportunidades foram surgindo e, aos 13’, Nuno Gomes centrou o esférico para um remate de Agostinho, que levou a bola a bater no poste esquerdo de Manuel José. No minuto seguinte, um cabeceamento de Tino rasou a trave. Na resposta, os visitantes deram aos 16’ o primeiro sinal de perigo, por Luís que, com um remate forte de meia distância, quase surpreendeu Bruno, mas o esférico saiu ligeiramente ao lado da baliza. Aos 20’, nova situação de perigo para Manuel José, que viu a bola passar a poucos centímetros do travessão após cabeceamento de Centeio na sequência de um canto. Aos 28’ ficou por assinalar um penálti a favor do Aguiar. Nuno Gomes foi agarrado dentro da grande área, mas o árbitro mandou seguir o jogo. Pouco depois, aos 31’, Teófílo cortou a bola com a mão na sua área, mas o juiz da partida nada assinalou.
Finalmente, aos 32’, surgiu o já merecido golo. Após um centro, o avançado Varandas aproveitou bem a sua posição, livrou-se de marcação e, já dentro da grande área, rematou certeiro. O segundo tento surgiu aos 35’, na transformação de uma grande penalidade a punir uma rasteira a Patoilo. Chamado a converter, Agostinho não perdoou. Em cima do intervalo, o Aguiar da Beira ainda teve outra oportunidade para dilatar o marcador, mas o potente remate de Nuno Gomes foi defendido com muita dificuldade pelo guarda-redes visitante. Na segunda parte, o Arrifanense surgiu com outra postura, já que o seu treinador, Fernando Queirós, colocou dois pontas-de-lança no terreno. Por força das circunstâncias, o Aguiar da Beira foi obrigado a recuar para contrariar a táctica da equipa visitante. O Arrifanense passou a ser mais perigoso, atacando constantemente, sem, contudo, criar situações eminentes de grande perigo para a baliza de Bruno. Apesar do maior pendor atacante dos visitantes, os locais reagiram em contra-ataque e dispuseram de algumas ocasiões perigosas. O golo do Arrifana apareceu já em tempo de compensação, aos 93’, numa boa jogada de ataque. A bola foi endereçada para Sidónio, que encheu o pé e não deu hipótese a Bruno. Foi um golo merecido por aquilo que a equipa do distrito de Aveiro fez na segunda parte. O Aguiar da Beira não dá hipóteses aos visitantes desde o início da segunda volta.
Pedro Sousa