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Agricultores pedem Orçamento de Estado que desenvolva setor

A Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) considera que a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012 «é má» para o setor e anuncia «penúria e ruína» para a agricultura e para o mundo rural.

Segundo António Machado, presidente da ADAG, no OE para o próximo ano «nada consta para compensar os agricultores pelo aumento brutal do custo de fatores de produção como, por exemplo, a eletricidade e os combustíveis». Além disso, «não se vislumbra onde estejam as verbas necessárias aos programas de sanidade animal, matéria muito sensível, porque implica com saúde pública», acrescentou no final do segundo encontro distrital sobre “Agricultura de Interior e de Montanha”, realizado no domingo, na Guarda, e que juntou uma centena de participantes.

O dirigente também referiu que a proposta do OE não aponta verbas «destinadas a programas de sanidade vegetal», nem para «bonificações públicas em seguros agrícolas e em linhas de crédito» de longo prazo. Para António Machado, o «grande aumento» previsto para o IVA na restauração terá «repercussões negativas no escoamento e nos preços à produção nacional» de bens agroalimentares. «Perante isto, é justo concluir que é necessário outro OE para apoiar e desenvolver» a agricultura e o mundo rural, em especial a agricultura familiar, disse.

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