Arquivo

Agricultores da Guarda culpam políticas agro-florestais pelos fogos

ADAG critica a «crónica» falta de investimento público na prevenção

A Associação Distrital de Agricultores da Guarda (ADAG) atribui às «políticas agro-florestais aplicadas nos últimos anos pelos sucessivos governos» parte das responsabilidades pelos incêndios que têm assolado o país. Em comunicado, a ADAG afirma que as chamas «assolam o país espalhando a tragédia, a insegurança e a morte, ao mesmo tempo que alimentam e fazem prosperar a indústria do fogo». A associação considera que a grande extensão dos incêndios florestais «é uma consequência directa da Política Agrícola Comum (PAC) e das políticas agro-florestais nacionais, que têm provocado o desaparecimento de milhares de explorações agrícolas familiares, o abandono e a desertificação do mundo rural». A ADAG acrescenta que, «como factor estruturante de agravamento, acresce a florestação industrial indiscriminada, que tem subvertido qualquer ordenamento florestal correcto». Também critica o que considera a «crónica falta de investimento público em meios e recursos para a prevenção de incêndios florestais e para o ordenamento florestal».

Sobre o autor

Leave a Reply