Cabe a Adriana Molder abrir a nova temporada da galeria de arte do TMG com a exposição “Escura”, que é inaugurada no sábado (17 horas).
A mostra reúne desenhos de grandes dimensões nunca antes exibidos em Portugal. São obras a tinta-da-China sobre papel esquisso que, na sua maioria, representam retratos da série “Winter Was Hard” (2010) juntamente com duas paisagens de interior da série “Der Traumdeuter” (2007) e de “We Have Faces!” (2009). «A estes retratos e interiores a preto e branco, que têm tanto de sombrio e fantasmagórico como de cinematográfico, apresentados nesta exposição de maneira a criar uma nova narrativa, vai juntar-se uma nova série de pinturas de pequenas dimensões chamada “Escura”, criada especialmente para esta exposição», refere o TMG. Nascida em Lisboa, Adriana Molder (1975) vive e trabalha em Berlim e na capital portuguesa, sendo considerada uma das grandes artistas contemporâneas portuguesas da atualidade.
Expôs em dezenas de mostras individuais e coletivas no país e estrangeiro, e está representada em coleções privadas de Portugal, Espanha, Brasil, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Em 2003 venceu o CELPA/ Vieira da Silva Prémio Artes Plásticas Revelação e quatro anos depois o Prémio Herbert Zapp Jovem Artista (Berlim). A maioria dos seus trabalhos é de grande formato e realizado com nanquim, grafite e acrílica sobre papel esquisso. A obra de Adriana Molder retrata figuras públicas, assassinos e personagens de livros e filmes. A exposição tem entrada livre e pode ser vista até 26 de novembro.
