A Aquacôa, empresa sediada na Guarda, é a vencedora do concurso público para a manutenção, limpeza, conservação e arranjo do maior espaço da cidade.
Segundo o vereador Vítor Santos, a adjudicação deste serviço vai custar ao município 87 mil euros por ano, ligeiramente menos que os cerca de 90 mil que a autarquia gastava no tratamento do Parque Urbano do Rio Diz, com 21 hectares. «É um contrato com tudo incluído, sendo que a Câmara não tem qualquer custo a partir de agora», acrescentou o autarca. Recorde-se que havia oito concorrentes e que o preço-base do concurso era de 87.540 euros, por ano. Conforme O INTERIOR noticiou, os critérios de selecção do vencedor tiveram a ver com o preço, o programa de trabalhos, a experiência, a equipa técnica e os equipamentos, bem como os efectivos a colocar no terreno e as condições de pagamento.
Para Vítor Santos, esta opção «é a melhor solução para cuidar daquele espaço», até porque «ninguém pensou nos custos que representa a gestão e manutenção desta grande zona verde, que, além dos diversos equipamentos de recreio, possui um lago que é preciso tratar periodicamente», acrescentou. Inaugurado em 2007, o parque urbano representou um investimento de 10 milhões de euros e é muito procurado pelos guardenses a partir da Primavera. Dispõe de um espelho de água de 11.400 metros quadrados, parque infantil dedicado à exploração espacial, percursos pedestres, zonas verdes, pequenas pontes, área de animação semi-coberta e cafetarias. A autarquia quer agora criar uma pista medicalizada e um espaço radical composto por alguns obstáculos e rampas, destinado aos amantes do BTT e skate.