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Acrobacias nos céus da Covilhã

Núcleo de Aeronáutica da UBI promoveu no domingo mais um festival aéreo

Os céus da Covilhã voltaram a encher-se de aviões e acrobacias, no âmbito de mais um festival aéreo, promovido pelo AEROUBI, o Núcleo de Aeronáutica da Universidade da Beira Interior (UBI). O evento, integrado nas IX Jornadas Aeronáuticas da Beira Interior (JAC), decorreu, no último domingo, no aeródromo local e custou perto de mil euros à organização.

Da parte da manhã tiveram lugar os já habituais baptismos de voo, para os mais aventureiros que, por 20 ou 25 euros, puderam experimentar uma subida aos céus em diversas aeronaves, como a Pioneer 200, a Rally ou o Cessna AYV. Já durante a tarde tiveram lugar as exibições aéreas, com destaque para a participação de uma patrulha da Rotores Portugal, a equipa da Força Aérea pertencente à esquadra 552, que, por norma, opera helicópteros Alouette III. Presentes estiveram ainda um grupo de pilotos do Aeroclube de Leiria. Mesmo a terminar o evento, dois aviões F16 passaram em voo lento no aeródromo, onde, durante o dia, esteve instalada uma tenda expositora com diversas actividades relacionadas com o ramo aeronáutico. O festival culminou os cinco dias das Jornadas Aeronáuticas, que contam já com nove edições. Desde quinta-feira estiveram em debate na UBI diversas temáticas relacionadas com o mundo dos aviões, através da realização de um ciclo de conferências.

A terminar esta parte teórica, houve ainda tempo para a realização do terceiro encontro de antigos alunos daquela licenciatura, que englobou um debate sobre experiências profissionais. De resto, participaram nas diferentes palestras representantes da Airbus, TAP, Rolls Royce, entre outras empresas ligadas ao sector. Para o ano, o evento vai ter continuidade, assegura Ângelo Caldeira, presidente do AEROUBI e coordenador da iniciativa. Em matéria de apoios, mais de mil euros chegaram de empresas como a ANA ou a Beiragás. Mesmo assim, «algumas portas fecharam-se à organização», lamenta o responsável, acrescentando que a própria Câmara da Covilhã contribuiu este ano com uma quantia «pouco significativa».

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