A tradição ainda é o que era em Vila Franca das Naves. O corso carnavalesco, encabeçado como sempre pela locomotiva de um comboio que continua a ser a referência na vida da localidade, e que este ano teve na crise o móbil satírico e a maledicência assegurada. As farpas de cariz local, devidamente condimentadas com os comentários à política nacional, continuam a levar bom humor ao tradicional Carnaval de Vila Franca das Naves. Porque a folia também está em crise, este ano houve menos carros a desfilar, mas mais gente nas ruas – segundo a organização, foram cerca de cinco mil pessoas – que durante cerca de três horas encheram de cor e alegria uma terra que por estes dias vive o mais alto momento do ano.