Depois de década e meia como guitarrista ou baterista de inúmeras bandas punk rock da região, Hugo “Ramone” decidiu ser ele próprio a sua banda. O One Man Riff, o seu novo alter ego, tem estreia marcada para sábado à noite no café-concerto do TMG, que edita o disco homónimo.
Onze temas originais, grande parte dos quais instrumentais, mostram a fibra de que é feito o multinstrumentista guardense. É de punk, hard rock e rock alternativo que se fala em One Man Riff, ou as suas influências não fossem bandas míticas como os Ramones, Damned, The Clash e Misfits, mas também Motorhead, Black Sabbath, Deep Purple, Led Zeppelin e ACDC. Neste concerto, agendado para as 22 horas, Hugo “Ramone” vai tocar pela primeira vez ao vivo uma bateria acústica e guitarra elétrica, com uma linha de baixo e pratos gravados, «tudo em simultâneo, deixando assim a fórmula anterior de tocar só guitarra e o resto ser previamente gravado», refere. O jovem não é novato nestas andanças e do seu currículo constam grupos underground da Guarda como os Loud, Rotten Skulls, Konflito Social, Fora de Prazo, DNK, Tribo Urbana, Brainout, RDB, Estado de Choke, Street Voices, The Traumatics, Kondenados e Zippers.
Neste percurso destacam-se a edição de algumas maquetas e as atuações com bandas nacionais mais conhecidas no universo do punk, como Mata-Ratos, Kamones, Tara Perdida, Cirrose ou We Were Wolves, entre outras. Além disso, ganhou vários concursos de música moderna no distrito com os Loud e Konflito Social, tendo ainda sido finalista do concurso “Palco Novos Valores” com os Zippers, que também ganharam o concurso de bandas realizado no TMG e do qual resultou um concerto no IIIº Festival Serra da Estrela. Segundo Hugo “Ramone”, a ideia deste disco surgiu em julho passado «da vontade de voltar a criar temas originais, só que desta vez a solo, tocando e cantando vários instrumentos». Desde então o One Man Riff tem atuado em bares da Guarda e de Zamora, nomeadamente. A entrada é livre.
