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A morte da EDP

Bilhete Postal

Imaginem uma bateria como a de um automóvel, ali na entrada de casa onde estava o contador da luz. Imaginem que ela se carrega e se perpétua das telhas que recebem luz no telhado. Compreendam agora que a empresa Zeev Tesla já criou tudo isso para Portugal e para o mundo. Mais ainda, tome nota que há pontos de venda para estas estruturas que são fora da lei. Então uma bateria pode ser um ali-baba? Em Portugal o Estado das clientelas protege a EDP e todos os monopólios contra as soluções que são alternativa a instituições de colocar amigos e dar benesses e empregos, que por sua vez dão votos. As baterias em sua casa tornavam desnecessária a EDP e portanto criam-se leis que obrigam a que a energia que produz seja vendida à central e depois comprada por si. Assim tem a bateria mas teria de alimentar na fonte de empregos e benesses e portanto nunca de modo autónomo. O Estado cobra, claro, mais impostos do que deveria na aquisição destas tecnologias que deste modo se tornam incomportáveis comparadas com a tal EDP. As casas do futuro são auto sustentadas energeticamente e serão como automóveis que consomem da bateria que entretanto carrega porque se movimenta. Estas vão ao telhado buscar o calor.

O mundo está a mudar e podemos estar no fim dos cabos elétricos, dos postes de luz, das centrais espalhadas por todo o lado. Ontem vi os anúncios de novos títulos EDP para venda e recordei a fraude gigantesca do BCP sobre este tema em 1998. Um ano depois de terem colocado em venda títulos da EDP eles valiam muito menos e milhares de portugueses perderam assim suas poupanças. Um Estado credível não rouba em impostos e não perpetua vigaristas e jogos financeiros que prejudicam a população. Reduzir ao ridículo o que é desnecessário à medida que apostamos nas tecnologias que nos autonomizam e reduzem custos parece-me excelente. Fazer desaparecer este conceito de gestores milionários num mundo de monopólios parece-me óbvio. Quando perdem pagamos todos, quando ganham e quando perdem eles são premiados.

Por: Diogo Cabrita

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