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«A grande prioridade para os próximos meses é o arranjo do pavilhão»

Cara a Cara – Pedro Carriço

P – Porque decidiu candidatar-se à presidência do CDC?

R – Este é um projeto em conjunto. Foi algo pensado já há alguns anos atrás maioritariamente por ex-atletas do clube, alguns simpatizantes e sócios também, só que na altura não nos pareceu o momento ideal para avançarmos devido a razões profissionais. Decidirmos formar uma lista e avançarmos para nos candidatarmos à direção, visto que não havia uma direção mas sim duas pessoas que estavam a “segurar as pontas” e há mais de dez anos que não há nenhuma equipa de basquetebol no CDC e esse é um dos motivos que nos levou a candidatar, o de querermos reativar o basquetebol.

P – A coletividade desenvolvia algum tipo de atividade nos últimos tempos?

R – O CDC não desenvolvia qualquer atividade já há cerca dez anos e a Covilhã tem neste momento algumas lacunas a nível desportivo. O basquetebol, o andebol e o voleibol foram modalidades que foram desaparecendo da cidade e nós queremos reativar nesta primeira fase o basquetebol e, depois, quem sabe outras modalidades.

P – Quais são as grandes prioridades para este mandato?

R – A grande prioridade para os próximos meses é o arranjo do pavilhão, nomeadamente o telhado e também parte do piso, visto que neste momento não está em condições para ser utilizado. Esperamos que daqui a um mês possamos ter o pavilhão em condições para começarmos a arrendá-lo e a tirar alguns dividendos do mesmo, visto que neste momento o clube sobrevive apenas de alguns sócios e temos que tirar mais algum rendimento para desenvolver as atividades.

P – O regresso do basquetebol é uma das grandes apostas da nova direção?

R – Sim, o basquetebol é uma das grandes apostas, mas isso não quer dizer que outras modalidades não possam aparecer. Aliás já apareceu a academia de xadrez em conjunto com o Académico dos Penedos Altos e nesta fase em que o clube não possui meios para desenvolver o basquetebol faz todo o sentido arranjarmos uma parceria estratégica, nomeadamente com o Académico, e avançar em conjunto em setembro com uma equipa, no mínimo, de minis e, quem sabe, de iniciados de basquetebol.

P – Qual é a atual situação financeira da coletividade? É estável?

R – Neste momento tinha uma dívida de água e luz, ainda elevada para um clube como o nosso, mas já fizemos um acordo de pagamento para pagar em algumas tranches.

P – Quantos sócios tem o CDC atualmente? É um número que gostava de aumentar?

R – Curiosamente neste momento temos uma base de dados com dois mil sócios mas a pagar só temos cerca de 250 a 300. Esse é outro objetivo que temos, o de reativar ou contactar com estes dois mil sócios para dar a conhecer este nosso novo projeto e convidá-los a serem novamente associados. Também estamos a falar de um euro por mês e 12 euros ano, o que não é significativo, embora saibamos que hoje em dia é muito difícil ter-se associados nestas coletividades. Contudo, acho que essas duas mil pessoas são todas amantes do CDC, dos Penedos Altos, do basquetebol e contamos com elas.

Pedro Carriço

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