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A falência da CulturGuarda

Foi com tristeza que vi, na última edição d’ “O Interior”, confirmar-se aquilo que muitos já esperávamos: O estado de falência da CulturGuarda. O mesmo é dizer, do TMG. Dou os parabéns ao jornal pelo trabalho. Surpreende-me que mais nenhum outro órgão de comunicação social tenha falado do assunto. Apenas Crespo de Carvalho, na rádio-opinião, falou dos custos do TMG, mas de forma bastante simpática, quando, como empresário, sabe que as contas estão muito mal. Por outro lado, o senhor director deu os parabéns pelo ano de actividade do TMG e nem uma palavra sobre os custos. Será porque a publicidade que o TMG faz n’ “O Interior” e noutros paga o silêncio sobre a verdade? E os bilhetes que o TMG oferece aos jornalistas inibe a destreza de comentar a forma como as coisas vão acontecendo na CulturGuarda?

Pedro Dinis, Guarda, carta recebida via e-mail

N.R.: Não é a primeira vez que recebemos cartas com este teor – das receitas de publicidade que temos ao inserir anúncios de promoção dos espectáculos do TMG. Desta feita decidimos publicar uma carta e esclarecer o assunto. Assim, asseveramos que todos os anúncios publicados no jornal “O Interior”, a promover espectáculos realizados no Teatro Municipal, foram gratuitos. Ou seja, toda a publicidade inserida teve o intuito de colaborar na promoção dos eventos e nada cobrámos por isso… o mesmo não poderão dizer outros órgãos de comunicação social (há quem fique com a fama de colaborar ou apoiar, mas só o faz porque factura e cobra…). Não é preciso estar muito atento para perceber quem recebe toda a publicidade do TMG. Normalmente a pagar!

Sabemos que há muitas pessoas que vão aos espectáculos do TMG com bilhete oferecido. Não é esse o nosso caso. As pessoas que trabalham neste jornal pagaram sempre o seu bilhete para assistir ao espectáculo que desejaram ver. E é assim que deve ser… dos outros não podemos falar… não sabemos.

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