Só no último mês encerraram três empresas na Guarda, as Confecções Sénior, a Auto Neofor, e por fim, a Gartêxtil, que avançou finalmente para a falência. Desfechos alarmantes que prometem aumentar a taxa de desempregados nos próximos meses, enquanto se perspectivam novos encerramentos e escasseiam as alternativas de trabalho na cidade e região. O que se reflecte no elevado montante dispendido em subsídios pela Segurança Social. E sem a criação de novas empresas no horizonte, não se vislumbram medidas práticas de emprego havendo já quem receie que os programas e as medidas de incentivo que o Governo têm implementado dêem «fruto tarde demais». Os últimos anos têm sido difíceis para à região, que tem assistido ao fecho de inúmeras empresas. A grande aposta para inverter esse espectro passa pela formação especializada, quer dos empresários e dos trabalhadores, mas sobretudo – a fazer fé nos organismos competentes – na Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) da Guarda. Uma “tábua de salvação” ainda distante.
