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À caça de pokemon´s

Agora Digo Eu

Neste mundo em que vivemos damos conta de algumas Alices no país das maravilhas, jogando aquele formidável jogo que dizem que aproxima eleitos e eleitores.

Nas imagens virtuais, muitos deles, viram Nick´s, percebendo que o Picachu, o Pokémon e o Ash trazem os amigos elétricos da equipa Rocket, ou não fossem, na maior parte das vezes, gaviões, com coração de passarinho e, sem quererem ficar a leste do paraíso, vão-nos contando o velhinho conto do vigário, com música celestial de embalar, nessa teimosa e gasta teoria inscrita nos cânones de a vã glória de mandar ou a vã cobiça.

E se os galos capões bicam as árvores, que dizer dos franguitos, garnisés, pássaros, galinhas, grilos falantes e gafanhotos saltitões, todos eles, querendo engordar à custa do orçamento.

É mais que sabido que o grande irmão zela por nós e aqui o destaque vai na íntegra para o corvo que queria imitar a águia ou para o lobo sabichão, que afirma ter a melhor proposta baseada no que aprendeu com a fada madrinha, tentando fazer de nós príncipes com orelhas de burro (garantidamente não deixamos).

E quando eles dizem que estão a mentir, perguntamos (tal qual Eubulides) o que eles dizem é verdade ou mentira?

No debate escandalosamente terrorista e ao mesmo tempo simplório, Pinóquio, o bom do boneco que quase não conseguia entrar na casa do seu criador, o Gepeto, tal era o tamanho do nariz cheio de pelos, de olhos esbugalhados, e, neste colossal conto damos ainda conta que a urbe torna-se inteligentemente viva, positiva, ativa, em primeiro (por acaso queriam que estivesse morta, negativa, passiva e em última do campeonato). C´os diabos. Uma palavra de verdadeira felicitação na aposta técnica/inovadora da cor, na fotografia e em todos os lugares-comuns. Haja Deus…

E aqui chegados, ganham verdadeiro e importante realce os três é’s: eficácia, eficiência e economia.

A eficácia está garantida, a eficiência comprovadamente testada quando se afirma que se consegue fazer mais, melhor e mais barato e, finalmente a economia passa ou irá passar pelo rei fundador nessa visível adjudicação direta de 74 mil, 987 sanchos e 98 britinhos (os cêntimos têm obrigatoriamente de ter nome).

Nesta ilha franca da Barataria, Sancho, governador, de pança arredondada pelos saborosos bolos, que sabiamente batizou, vindo da baía do sancho de pistola em riste de um “best-seller” “o ringo não discute”, apostará em laboratórios experimentais de ar puro, convencendo o Belmiro e o Soares dos Santos que estão completamente enganados e que a economia de futuro será isto mesmo, deixar de lado euros, mastercards, visas, Premium, American Express e Cª Ldª.

Com os travecas e as travecas da urbe a fazerem parte integrante do cozidinho à portuguesa, onde a esmola não lhes irá matar a vergonha, percebe-se, em definitivo, que o rei vai nu e, sem qualquer surpresa ou estupefação, agarrando com ambas as mãos a oportunidade de ser, com coragem e determinação iremos gritar vigorosamente a plenos pulmões “Que se lixem as eleições” (meu Deus! Onde é que já ouvi isto!) e, na tentativa de caçar o maior número de Pokemon´s, verdade, verdadinha “o que eles querem mesmo é a tua carcaça, ó eleitor”.

Por: Albino Bárbara

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