Manuel Meirinhos (PSD), eleito pelo círculo da Guarda, deixou o Parlamento em 2012 tendo sido substituído por João Prata.
Quatro dezenas de deputados, entre os 320 lugares da Assembleia da República, deixaram o seu lugar antes do tempo. Segundo o jornal i, trata-se de uma das maiores taxas de abandono desde o início da década de 1990. A legislatura que termina este ano ficará marcada por uma das maiores taxas de abandono por parte dos deputados.
Segundo um levantamento feito pelo diário, publicado esta quinta-feira, ao todo, houve 40 deputados a renunciar ao cargo para o qual foram eleitos em 2011, entre eles caras conhecidas como António José Seguro, Pedro Marques, Carlos Moedas, Fernando Nobre, Francisco Louçã ou Honório Novo. No caso do círculo eleitoral da Guarda, Manuel Meirinhos (PSD) deixou o Parlamento tendo sido substituído por João Prata.
Segundo o levantamento feito pelo diário, o Partido Socialista é aquele que regista uma maior taxa de interrupção de mandato. Ao todo, saíram 16 deputados entre o grupo de 74 que o partido elegeu. Alguns foram para o Parlamento Europeu, outros para cargos em autarquias para as quais entretanto foram eleitos, e outros para o sector privado.
No PSD, registaram-se 13 renúncias, sem contar com os deputados que entretanto transitaram para o Governo. No PCP foram quatro os parlamentares que mudaram de vida, no Bloco de Esquerda três e no CDS/PP um.
Guilherme Silva, vice-presidente da Assembleia da República e deputado do PSD em final de mandato, comenta ao jornal i que a renúncia «não é a opção mais indicada», sendo desejável que os deputados cumpram os mandatos para os quais são eleitos até ao fim.