A Estradas de Portugal (EP) vai investir cerca de 10,7 milhões de euros nas vias nacionais e municipais do distrito da Guarda até 2019. É um dos valores mais baixos do Plano de Proximidade divulgado na última sexta-feira no site da empresa. Menos só o previsto para Castelo Branco: 9,3 milhões.
Na semana passada, o Ministério da Economia aprovou a realização de cerca de 500 intervenções na rede rodoviária nacional como a conservação de pontes e viadutos, a beneficiação de estradas, a melhoria da segurança rodoviária e a realização de pequenas novas construções. Na Guarda estão calendarizadas 18 intervenções, das quais a reabilitação do troço da EN 17 entre Seia e Celorico da Beira (A25) envolverá um investimento de 4,2 milhões de euros, a maior fatia do valor destinado ao distrito para o período em causa. No entanto, esta obra será lançada em 2019. Já no próximo ano deverá ser posta a concurso a beneficiação da EN233, entre o nó da A23 na Guarda e o Sabugal, que custará cerca de 1,9 milhões de euros.
No distrito, a EP tem ainda encargos com a conservação corrente das vias (1,6 milhões) e com as concessões e subconcessões rodoviárias que implicam o pagamento de 100,5 milhões de euros por ano até 2019. Depois, haverá ainda para pagar mais de 1.016 milhões de euros às concessionárias da A23, A25 e IP2. No que ao Plano de Investimentos 2015-20 diz respeito há apenas uma obra do distrito da Guarda, a ligação da A25 à fronteira, em Vilar Formoso. Este troço com 3,5 quilómetros tem previsto um investimento de 12 milhões de euros e faz parte do PETI (Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas). Segundo o Plano de Proximidade, que prevê um investimento total de 436,2 milhões de euros, Lisboa será o distrito com mais intervenções rodoviárias até 2019, com 51,6 milhões de euros, seguido de Bragança (33,7 milhões) e Santarém (31,7 milhões).