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1.º Assalto dos Ladrões do Tempo

Opinião – Ovo de Colombo

Setembro é um mês de muitos regressos: às aulas, ao trabalho, às rotinas… e foi, também, o mês escolhido pelos Ladrões do Tempo para se afirmarem e editarem o disco de estreia, “1.º Assalto”.

E quem são os Ladrões do Tempo? São aquilo a que se chama um supergrupo, que integra elementos conhecidos de outras bandas num colectivo novo e diferente. Na voz e guitarra temos Paulo Franco (Dapunksportif); Tó Trips (Dead Combo) e Zé Pedro (Xutos & Pontapés) conduzem as guitarras; Donovan, “Dony” Bettencourt (Dead Cats Dead Rats) assume o baixo eléctrico (em substituição de Pedro Gonçalves, que fazia parte da formação inicial), e Samuel Palitos (A Naifa) cavalga na bateria.

Provavelmente, até se lembra da primeira grande malha que o supergrupo lançou, em 2011 – uma versão roqueira de um tema de Caetano Veloso, “Mora na Filosofia”. Seria, então, o rock, a assinatura do grupo.

Ainda passaram pelo Vodafone Paredes de Coura, em 2012, mas só este ano regressaram em força e decididos a manter o rock’n’roll vivo.

“1.º Assalto” tem nove canções e praticamente todos os elementos do grupo contribuíram para a sua composição. O primeiro single, “Rua”, tem a assinatura de Samuel Palitos; “Transmissões em Directo” tem letra de Tó Trips; o vocalista Paulo Franco escreveu “Mais” e o mentor do grupo, Zé Pedro, assume os créditos de “Quase Nada”. “Oxalá”, o segundo single, lançado a 23 de setembro, precedeu o lançamento do disco, a 25 do mesmo mês.

Produzido por Nelson Carvalho e com selo da Sony Music, “1.º Assalto” será apresentado ao vivo, dia 8 de outubro, no Musicbox Lisboa.

Fernanda Fernandes*

*Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra

**A autora optou por não escrever ao abrigo do novo acordo ortográfico

Sobre o autor

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