As ações de insolvência registaram um aumento de 64,3 por cento no distrito da Guarda no primeiro semestre de 2021, face ao período homólogo de 2020, segundo dados da consultora Iberinform.
Foi o segundo aumento mais significativo registado no país nos primeiros seis meses do ano, só suplantado pelos 141,7 por cento verificados no distrito de Vila Real. Castelo Branco, com uma subida de 38,9 por cento, foi a terceira região do país mais afetada, seguido de Lisboa, com mais 33,9 por cento de ações de insolvência. Em sentido contrário, seis distritos apresentam uma diminuição nas insolvências, entre eles Bragança (-45 por cento), Faro (-30,1 por cento), Santarém (-22,6 por cento) e Beja (-18,8 por cento). Em termos nacionais, houve um crescimento de 16,1 por cento no primeiro semestre de 2021, face ao período homólogo de 2020, com um total de 2.806 insolvências, mais 389 que no ano passado.
Relativamente à tipologia de ação, houve mais 24 por cento de Declarações de Insolvência Requeridas (DIR) por terceiros, enquanto as Declarações de Insolvência Apresentadas (DIA) pelas próprias empresas diminuíram 4,1 por cento. Já os encerramentos com plano de insolvência aumentaram 43,7% face a 2020, evoluindo de 23 para um total de 33. A Iberinform revela ainda que as constituições de empresas aumentaram em todos os distritos, com os crescimentos mais significativos a registarem-se em Bragança (+83 por cento), Horta (+74,2 por cento), Madeira (+64,6 por cento), Beja (+29,8 por cento), Guarda (+27,9 por cento), Angra do Heroísmo (+26,8 por cento) e Leiria (+25 por cento).
Ações de insolvência aumentam 64 por cento no distrito da Guarda
