Jorge Barreto Xavier, candidato à Assembleia Municipal da Guarda, para afirmar que Chaves Monteiro é «o homem certo, no lugar certo, no momento certo».
Na sua opinião, o candidato à Câmara tem «uma visão contemporânea do desenvolvimento do concelho» e a sua «dinâmica, competência, espírito de serviço, são fatores decisivos e necessários para um salto qualitativo para a nossa cidade». Desvalorizando o facto de ser coordenador da candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura, tal como a Guarda, Barreto Xavier declarou que «não podia recusar o desafio» de concorrer na «terra onde cresci» e de poder contribuir para «um novo ciclo» do município. O antigo secretário de Estado da Cultura lembrou as suas vivências na Guarda e a «participação ativa» na vida da comunidade até ir estudar para Lisboa. Depois, colaborou e apoiou «sempre que foi solicitado» nas várias funções que assumiu no Estado.
De regresso à cidade onde cresceu, o agora candidato pediu consensos e diálogo para o desenvolvimento da Guarda. «Numa terra mais virada para pensamentos negativos e incapacidade de juntar esforços, em vez de nos entrincheirarmos em guerras de alecrim e manjerona porque não juntarmos o melhor que há em cada um e pensar no que está bem e no que juntos podemos fazer melhor», desafiou, avisando que «nenhuma comunidade que não sabe distinguir o principal do acessório pode desenvolver-se». A finalizar, Barreto Xavier acrescentou mais F’s aos cinco que notabilizam a cidade mais alta, os de «Fecunda, Franca, Firme, Funcional e Feliz para sermos uma comunidade Fantástica».
Carlos Condesso, líder da Distrital do PSD, foi outro orador da sessão para destacar o papel do candidato no reequilíbrio das contas do município. «O teu trabalho está à vista de todos. Foi um trabalho enorme e hoje dá para pagar a tempo e horas aos fornecedores, dá para pagar obras e trazer investimento. Se ele não fizesse esse trabalho, bem podiam os colegas do executivo prometer o que quer que fosse porque nada acontecia na Guarda. Mas aconteceu porque este homem equilibrou as contas da Câmara», afirmou o dirigente, para quem a Guarda «não quer retrocesso, quer progresso. Não quer mais dívida monstruosa, quer contas equilibradas para trazer mais desenvolvimento».
«Se bem se lembram, em 2013, nem obras, nem dinheiro, a Câmara estava falida. Não tínhamos dinheiro para o papel higiénico no primeiro feriado municipal, ninguém nos fiava um prego. E este homem saneou as contas da CM, num trabalho enorme que hoje dá para pagar aos fornecedores a tempo e horas, para pagar obras, trazer desenvolvimento», insistiu. Carlos Condesso lembrou também que Chaves Monteiro foi o candidato que o PSD quis «desde a primeira hora», tendo conquistado o poder «com muito trabalho, seriedade e dedicação». «Que raio de partido seria o nosso se não respeitasse aquilo que foi a vontade do PSD e de Álvaro Amaro, que o escolheu por duas vezes para vice-presidente», afirmou o líder distrital, para quem a «ambição desmedida pelo poder» levou outros por «outros caminhos, numa alusão a Sérgio Costa.
Para o social-democrata, os guardenses vão ter que escolher entre «um homem com provas dadas» e o «experimentalismo» do candidato do PS, que «desconhece o trabalho autárquico de oito anos ou fez de contas que não conhecia».