Sociedade

Intelsia Portugal assume “contact center” da Randstad

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Escrito por Jornal O INTERIOR

O “contact center” da Randstad na Guarda vai deixar de prestar serviço para a Altice, passando a trabalhar para a Intelsia Portugal Lda a partir de 1 de julho.
A mudança tem causado alguma apreensão no seio dos trabalhadores, mas o presidente da Câmara da Guarda adiantou a O INTERIOR que todos os postos de trabalho, cerca de 120 atualmente, serão mantidos. A garantia foi deixada a Chaves Monteiro pelo responsável da nova empresa, que vai adquirir, por via da transmissão legal, todos os contratos de trabalho. «São questões do âmbito empresarial, que não colocam em causa direitos adquiridos dos trabalhadores nem os postos de trabalho, pelo que vejo a situação com normalidade», disse o autarca. O edil acrescentou ter-lhe sido «garantido que, enquanto o projeto em curso era para clientes franceses da Altice, com a nova empresa que vai gerir o “contact center” da Guarda haverá a possibilidade de atuar no mercado inglês e será possível que possa haver novos contratos e que até se reforce a posição da empresa na Guarda com a contratação de mais trabalhadores, o que esperamos que aconteça».
Carlos Chaves Monteiro confirmou ainda que a informação de que a Altice vai deixar de ser cliente da Randstad foi comunicada na última segunda-feira à autarquia. «É uma situação normal do ponto de vista empresarial, há uma transmissão de direitos e deveres para uma nova empresa, que vai gerir os contratos de trabalho com todos os direitos e obrigações inerentes a cada trabalhador, e como é assim, deixa-nos seguros de que o processo irá decorrer com normalidade, com a garantia da continuidade de todos os postos de trabalho».
A Randstad, a Altice e a Câmara da Guarda inauguraram este “contact center” no final do mês de julho de 2015, num espaço com cerca de 600 metros quadrados no pavilhão do parque municipal da cidade mais alta. Numa primeira fase foram selecionadas cerca de 80 pessoas e os responsáveis pelas respetivas empresas previam criar, até final desse ano, cerca de 120 postos de trabalho. O projeto utilizou as mesmas instalações de um outro “call center” da Addeco, que veio trabalhar para a Guarda em 2013 mas não teve sucesso.

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