O PS da Guarda considera que «os mandatos devem ser cumpridos» e apela ao PSD para que assuma «as suas responsabilidades» na gestão da Câmara, disse António Monteirinho em conferência de imprensa realizada no passado dia 11.
O líder concelhio reagiu à retirada de pelouros ao vice-presidente Sérgio Costa pelo presidente social-democrata Carlos Chaves Monteiro pedindo «serenidade»: «Parece-nos profundamente lamentável que a governação do município possa estar a ser subalternizada, e até negligenciada, por querelas político-partidárias e por problemas de afirmação de egos políticos» na concelhia do PSD, criticou António Monteirinho. O socialista garante que o PS assumirá «neste clima de instabilidade política» o papel de «garante do necessário equilíbrio» para a governação da autarquia e reitera que «ainda não é o tempo para o julgamento político» da gestão do PSD na Câmara da Guarda. Os socialistas também não cederão às «tentações fáceis» do momento político e rejeitam a eventualidade de eleições antecipadas para a autarquia: «O PS não corre atrás do prejuízo», disse António Monteirinho aos jornalistas, considerando que os mandatos políticos devem ser cumpridos e pedido aos sociais-democratas que assumam as «suas responsabilidades».
O dirigente e líder da bancada rosa na Assembleia Municipal avisou que este «ainda não é o tempo para o julgamento político» da governação do PSD, ao qual desafiou a «garantir o normal funcionamento» da Câmara. António Monteirinho disse também que os dois vereadores do PS no executivo estarão «do lado dos guardenses na votação de propostas» em prol da Guarda, «mas só isso».