Política

PSD garante que «governabilidade» da Câmara da Guarda não está em causa com retirada de pelouros a Sérgio Costa

Escrito por Jornal O Interior

«A governabilidade do município não está em causa», garante a concelhia da Guarda do PSD, que espera que a reconfiguração do executivo resultante da retirada de pelouros ao até agora vice-presidente da Câmara Sérgio Costa possa «determinar um novo ímpeto na ação autárquica e na concretização dos projetos em curso».
A comissão política da secção local reuniu na noite da passada quarta-feira. O encontro não foi pacífico, a tal ponto que chegou a falar-se em demissão em bloco da concelhia. Houve argumentos a favor e contra a decisão de Carlos Chaves Monteiro, mas também em relação a Sérgio Costa. Contudo, essas divisões não constam do comunicado divulgado na manhã de quinta-feira, onde se afirma que a «decisão unilateral» do presidente da autarquia «não está em causa» e confere a Carlos Chaves Monteiro a «responsabilidade de assegurar a coesão» do executivo. Para a concelhia liderada por Tiago Gonçalves, isso «acontecerá naturalmente com os eleitos do PSD» que continuam em funções, aos quais é pedido que assumam com «redobrado empenho o enorme desafio que têm pela frente. Estamos convictos de que estarão à altura do momento».
O PSD declina, por isso, «por absoluta desnecessidade e profunda hipocrisia», o apoio do PS à governabilidade do concelho. Já Sérgio Costa merece elogios: «A sua proximidade às pessoas, visão estratégica, competência na resolução dos problemas, empenho e dedicação deixam uma marca importante na governação social democrata do concelho. Prestamos-lhe, por isso, o nosso tributo pelos préstimos ao concelho e ao PSD», lê-se no comunicado, onde a secção social-democrata lamenta «o sucedido» e lembra que «tudo procurou fazer para evitar este desfecho» ao longo dos últimos meses. A concelhia acrescenta que é necessário «salvaguardar a integridade» do projeto político que os guardenses sufragaram nas autárquicas de 2017.

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