Ao contrário do que sucedeu em épocas anteriores, o “derby” serrano entre Manteigas e Gouveia não teve grande assistência. De resto, o jogo mostrou a razão das duas equipas andarem longe dos primeiros lugares, já que a partida teve poucos motivos de interesse sendo dominada pela equipa da casa, orientada pelo ex-treinador do Gouveia, Francisco Cipriano.
O Manteigas podia ter marcado logo aos 6’, mas Marcelino opôs-se bem ao cabeceamento de Vítor. Sempre no domínio das operações, os locais acabaram mesmo por chegar ao golo inaugural aos 26’. Edgar arrancou um bom cruzamento para a área onde apareceu Mário a desviar para o fundo das redes. Dez minutos depois, Daniel esteve perto de fazer o segundo, mas o cabeceamento saiu torto. Com um plantel muito reduzido [Ló saiu na semana passada para o Tocha do Nacional da IIIª Divisão], o treinador gouveense António Oeiras fez, no início da segunda parte, a única substituição que podia, já que apenas apresentou um jogador de campo no banco de suplentes. Assim, o ainda júnior Peu entrou para o lugar de Fábio Nascimento, outro júnior. Do outro lado também houve mexidas, com Tota a ceder o lugar a David, que rematou ao poste numa das primeiras vezes que tocou no esférico.
Até que aos 57’ as duas equipas ficaram reduzidas a 10 unidades, por expulsão de Diogo e Eduardo. Passada esta fase que exaltou os ânimos numa tarde de muito frio, Edgar desenhou uma boa jogada pela esquerda e rematou certeiro para a baliza. Passados apenas cinco minutos, Vítor “matou” definitivamente a partida ao marcar o terceiro golo. O Gouveia tentou reagir, mas o que é facto é que não conseguiu criar uma verdadeira situação de perigo para a baliza de Sérgio Nogueira. O árbitro foi demasiado rigoroso no aspecto disciplinar, mas de resto esteve bem.
