Política

PSD diz que políticas de coesão territorial são «uma farsa»

A Distrital do PSD da Guarda considera que as políticas de coesão territorial do atual Governo socialista são «um “flop” e uma desilusão».
A estrutura liderada por Carlos Peixoto refere, em comunicado, que a coesão territorial é «uma farsa sem limites». «O PS, o Governo e a esquerda parlamentar fingem ser sérios quando é a brincar, e não são sérios quando é a sério. Nos programas, nas promessas e nas palavras, dizem-se acérrimos defensores da coesão e do equilíbrio territorial. Nas ações, nas políticas e nas decisões, são um “flop”, uma desilusão, uns artífices que ostracizam, esquecem e indignam grande parte do interior do país», criticam os socias democratas da Guarda. No mesmo documento a Distrital questiona ainda «o que interessa ter uns gabinetes na Guarda para a Secretaria de Estado, num ato de mera simulação em que é lá que se tratam as questões da ação social?».
Entre outras questões, o PSD guardense assinala ainda: «O que interessa termos a ministra da Coesão Territorial a intitular-se “embaixadora” da redução das portagens e uma fiel representante desta região, que é a sua?». Para os sociais-democratas, «estes responsáveis políticos, coadjuvados pela hipocrisia política e pela incoerência dos representantes do PCP e do BE, acabaram de dizer ao país, com o seu voto contra, que não querem que nas ex-SCUT (A23, A24, e A25, entre outras), os portugueses do interior – aqueles que resistem estoicamente a uma série de adversidades -, não devem pagar menos 50 por cento de portagens (75 por cento em carros elétricos), nem devem beneficiar de 50 por cento de redução do preço dos comboios, como já acontece nas grandes áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto».

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Jornal O Interior

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