A arbitrariedade da maioria social-democrata há muito que é conhecida na Câmara da Covilhã, mas agora parece ter-se estendido também à Assembleia Municipal. Os deputados da oposição apenas tiveram acesso aos documentos da sessão municipal um dia antes desta ser realizada. Mas é claro que para os deputados do PSD – que aprovam sempre por unanimidade os documentos da autarquia – era tempo suficiente para analisar documentos importantes como o Plano de Actividades e Orçamento para 2005 ou a venda das rendas de habitação social ao banco. Apenas a ameaça da oposição interceder judicialmente fez recuar a sessão. É assim a vida política de uma cidade governada por uma maioria absoluta. Mas desta vez venceu a união da oposição!
