A Comissão de Saúde, Infraestruturas e Coesão Territorial da Assembleia Municipal de Seia deliberou, por unanimidade, solicitar reuniões com «caráter de urgência», nomeadamente com políticos e responsáveis da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, para discutir a prestação de cuidados no concelho.
A medida surge face à «situação muito difícil e gravíssima que se vive no concelho quanto à prestação pública de cuidados de saúde primários e hospitalares», lê-se num documento enviado a O INTERIOR. A Comissão, composta por elementos de todos os partidos e de grupos de cidadãos representados naquele órgão autárquico, decidiu tomar posição devido à «falta de médicos» no concelho serrano, onde «cerca de 9.000 munícipes estão sem médico de família e outros tantos estão em longa lista de espera». O problema afeta o Centro de Saúde de Seia, que também necessita de «obras urgentes», e o Hospital Nossa Senhora da Assunção.