Sociedade

Divergências quanto à promessa de António Costa

Escrito por Jornal O Interior

A última Assembleia Municipal da Guarda, que aconteceu na passada quinta-feira, mostrou opiniões divergentes quanto à promessa de António Costa, de retomar a segunda fase de requalificação do Hospital Sousa Martins.

O social-democrata Tiago Gonçalves acusou o líder do PS de «enganar» os guardenses, pois «a saúde piorou no distrito da Guarda nestes últimos quatro anos». Uma posição rebatida pelo socialista Matias Coelho, para quem «a saúde melhorou nos últimos anos» e haverá hoje «mais profissionais» a trabalhar na ULS da Guarda. Por sua vez, o centrista Henrique Monteiro afirmou que «as obras do hospital foram propositadamente congeladas» e alertou que a maternidade «corre o risco de encerrar». Dúvidas manifestou também Carlos Chaves Monteiro, que disse não acreditar que a promessa do candidato a primeiro-ministro se concretize. «Espero estar enganado», acrescentou.

Nesta sessão ficou também a saber-se que a dívida total do município era de 48,5 milhões de euros no final do primeiro semestre deste. No entanto, este valor não inclui os 28,8 milhões de euros de dívidas à Águas de Portugal e que a Câmara continua a não reconhecer.

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