Ministro inaugurou videovigilância para detenção de incêndios nas Beiras e Serra da Estrela

O ministro da Administração Interna inaugurou na semana passada, na Guarda, o sistema de videovigilância para deteção de incêndios na área da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.
O SARADO (Sistema de Acompanhamento Remoto e Apoio à Decisão Operacional) implicou a colocação de 17 torres com câmaras de vigilância com alcance de mais de 30 quilómetros, que cobrem a quase totalidade do território da CIMBSE, e que estão ligadas a centros de gestão e controlo, localizados na Guarda e em Castelo Branco. Lançado em 2018, o projeto representou um investimento superior a 900 mil euros, cofinanciados por fundos da União Europeia no âmbito de uma candidatura da Comunidade Intermunicipal. «O SARADO tem como objetivo dotar os agentes de proteção civil de mecanismos que possibilitem uma intervenção mais rápida na verificação de riscos de incêndio e um apoio à decisão mais eficiente no combate aos fogos rurais», lembrou Carlos Filipe Camelo, presidente da CIMBSE.
Para o ministro Eduardo Cabrita, este sistema vai «permitir que o combate, quando necessário, possa ser feito de imediato, reduzindo o risco e a probabilidade de os incêndios ganharem grande dimensão». O governante disse ser «fundamental» a aposta em instrumentos de videovigilância para «aumentar a capacidade de apoio à decisão» e o combate aos incêndios rurais. Na cerimónia realizada no Centro Distrital de Operações e Socorro (CDOS) da Guarda, o titular da pasta da Administração Interna referiu que modelos similares já estão a funcionar na Beira Baixa, no Médio Tejo, na Lezíria do Tejo e na região de Leiria. «Trabalhos semelhantes estão em fase adiantada de realização no Algarve, em Coimbra, em Viseu Dão-Lafões, no Tâmega e Sousa, no Alto Minho, na área metropolitana do Porto e na área metropolitana de Lisboa», acrescentou, sublinhando que estes sistemas permitirão «ter mais segurança a nível nacional».