O ministro Adjunto e da Economia assinou na segunda-feira, no Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, o contrato de financiamento do projeto “Passadiços do Côa”, estimado em meio milhão de euros e que prevê ligar aquele espaço museológico ao rio Douro.
A iniciativa dinamizada pela Câmara de Foz Côa e a Fundação Côa Parque é financiada pelo Programa Valorizar e os passadiços estarão acessíveis no próximo ano proporcionando um percurso turístico com uma extensão estimada de 890 metros. Para tal, será construída em estrutura de madeira na margem esquerda do rio Côa, devidamente enquadrado na paisagem, para permitir uma melhor e mais fácil visitação da arte rupestre existente no local, no Vale de José Esteves e da Vermiosa, e a ligação ao Museu do Côa. O projeto vai arrancar no sopé do espaço museológico. «Estes passadiços vão permitir ligar o santuário da arte rupestre ao Museu e chegar a um conjunto de gravuras que neste momento estão pouco acessíveis. Trata-se de um projeto importante para facilitar o acesso a um equipamento que cada vez atrai mais visitantes», afirmou Pedro Siza Vieira.
Para Bruno Navarro, presidente da Fundação Côa Parque, esta estrutura será «uma nova atração turística» e permitirá que os visitantes possam também «desfrutar da fauna e flora do Vale do Côa». Já Gustavo Duarte, autarca local, sublinhou que o objetivo do projeto é gerar «uma maior aproximação do turismo fluvial do Douro com o Museu do Côa». Segundo o edil fozcoense, outra das ideias é ligar um novo passadiço à antiga estação de caminho-de-ferro do Côa, no troço desativado entre o Pocinho a Barca d’Alva. «O imóvel da estação será alvo de requalificação, havendo empresários interessados na iniciativa», adiantou Gustavo Duarte. Numa segunda fase está prevista a construção de um cais de embarque junto ao rio Douro ao qual se acederá através dos passadiços.