«A qualidade do concurso de vinhos da Beira Interior e a exigência do júri leva a que as nossas expetativas nem sempre vão de encontro à realidade», admite Agostinho Monteiro, presidente da Adega Cooperativa de Pinhel, que obteve duas medalhas de prata nesta edição com os tintos D. Manuel I Reserva do Enólogo 2015 e o Varanda do Castelo Reserva 2014.
«Esta é uma competição que tem subido de nível de ano para ano e que conta com a participação de um júri muito heterogéneo e exigente, por isso ficamos muito felizes com as distinções que nos foram atribuídas», acrescenta o responsável, para quem a evolução da Adega pinhelense acontece «em função da reestruturação tecnológica da cooperativa, com a qual criámos as condições necessárias para tratar bem as uvas». Uma aposta que já deu resultado, pois a Adega de Pinhel foi recentemente contemplada com o prémio “Uva de Ouro” do Continente. «O nosso vinho Encostas do Côa Branco, que é vendido em exclusivo para esta grande superfície, recebeu a medalha de ouro nesta distinção, o que se torna numa vantagem para outros vinhos que possamos produzir», refere Agostinho Monteiro.
De acordo com o presidente, em 2018, a cooperativa vendeu cerca de 120 mil garrafas para aquela rede de hipermercados do grupo Sonae, «o que nos traz reconhecimento ao nível da capacidade de resposta neste setor». Nesse sentido, a Adega de Pinhel está a preparar para setembro o lançamento de mais dois vinhos Encostas do Côa Reserva (branco e tinto), «que acreditamos que será mais uma aposta de sucesso».
«Este concurso tem subido de nível de ano para ano»
Agostinho Monteiro, Presidente da Adega Coperativa de Pinhel, e o enólogo Luís Ribeiro