A Câmara da Guarda esclareceu esta quarta-feria que «nenhum dos colaboradores ou eleitos em exercício» na autarquia foram constituídos arguidos na sequência das buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ), no âmbito da operação “Rota Final”.
Em comunicado, o presidente Carlos Chaves Monteiro, que substituiu Álvaro Amaro no cargo, refere que «nenhum dos colaboradores ou eleitos em exercício» no município «foram constituídos arguidos ou obrigados a prestar quaisquer declarações». O edil confirma que, na manhã desta quarta-feira, a Câmara Municipal «foi objeto de buscas nas suas instalações por parte de agentes da PJ, no processo de inquérito que corre termos na Procuradoria da República da Comarca de Coimbra».
«No âmbito destas buscas, foi solicitado pela PJ um exame e a consulta de um conjunto de processos relativos à contratação de serviços, nomeadamente de transportes», esclarece Carlos Chaves Monteiro no comunicado, adiantando que o município prestou «a necessária e a adequada colaboração com vista ao cabal esclarecimento da verdade nos presentes autos».