Está oficialmente aberto do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) da Guarda.
O ponto de partida desta quarta edição é a exposição de escultura, desenho e pintura conjunta de Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft, Rui Chafes e Zulmiro de Carvalho no Museu da Guarda. Os quatro artistas apresentam obras relacionadas com o tema do Simpósio deste ano, “Terra Herdada I Paisagens Legadas”, e o resultado tem como fio condutor a «poesia telúrica» de Sophia de Mello Breyner Andresen, adiantou João Mendes Rosa.
Este “quarteto fantástico” da arte nacional apresenta a sua perspetiva sobre a transformação da paisagem e o renascimento da natureza após o flagelo dos incêndios de 2017, o mote deste quarto SIAC. Assim, Pedro Cabrita Reis apresenta um trabalho de escultura/ instalação marcado pela dualidade construção/ edificação. Rui Chafes trabalhou a relação incêndio e memória e José Pedro Croft foi buscar inspiração à água. Finalmente, Zulmiro de Carvalho – o único que esteve presente na inauguração, uma vez que os restantes se encontram no estrangeiro e virão posteriormente à Guarda – inspirou-se na temática da liberdade e do ar para dar formas à evocação da “Terra Herdada”.
Este domingo foi também inaugurada a exposição de fotografia de Laureen Maganete, bem como a sala do Museu dedicada a Santa Rita Pintor. O SIAC vai amanhã para o terreno com o início dos ateliers no antigo Cine Teatro da Guarda e das sessões de pintura e escultura ao vivo. O evento é promovido pela autarquia através do Museu da Guarda.
Na cerimónia inaugural participaram a diretora regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, e Martim Sousa Tavares, neto de Sophia de Mello Breyner Andresen e diretor e maestro da Orquestra Sem Fronteiras. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.