Realizou-se no sábado mais um encontro da “Geração X de Guardenses/ Egitanienses”. Foi o terceiro, depois do sucesso em 2017, na Guarda, e em 2018, em Trancoso.
O almoço convívio teve este ano mais de 50 guardenses, muitos deles residentes noutras cidades e que se encontraram para conviver, recordar a sua adolescência na cidade mais alta nos idos de 80 e 90 e partilhar experiências. Mas, além do reviver memórias, o grupo pretende também «discutir e falar sobre o que podem fazer pela região», assevera Joaquim Marques, um dos promotores. Para o gestor, natural da Guarda e a residir em Lisboa, «esta é uma geração com talento e que se afirmou no que faz, com provas dadas» podendo contribuir para o desenvolvimento da região «como embaixadores da Guarda». Para o organizador, «esta geração que não ficou marcada pela Internet ou as redes sociais» reencontrou-se e «muitos já não nos víamos há mais de 20 anos».
Joaquim Marques refere mesmo que, futuramente, este grupo poderá «promover o debate sobre o futuro da Guarda» e «que este pode ser um embrião para aglutinar a experiência e o talento em prol da região». «Vamos tentar juntar as “pontas” e criar um “think-tank” que pense o futuro da Guarda e possa aglutinar ideias e projetos sustentáveis para a região», acrescenta, concluindo que «com a amizade e a partilha de conhecimento podemos dar mais a uma cidade que nos une e orgulha». O grupo teve ainda a oportunidade de degustar os vinhos da Beira Interior na loja “Bago a Bago”, junto à Sé Catedral. A “Geração X Guardenses/ Egitanienses” provou cinco vinhos “Quinta dos Termos”, com diferentes caraterísticas, como enfatizou Daniel Pires, o escanção da “Bago a Bago”, e prometeram reencontra-se em 2020 para uma nova jornada de memória e debate sobre o futuro da região.