Adolfo Mesquita Nunes renunciou ao cargo de vice-presidente do CDS para poder assumir o cargo de administrador não-executivo da Galp, mas vai manter-se como vereador na Câmara da Covilhã até ao final do mandato, em 2021.
Em carta enviada no passado fim-de-semana à presidente do CDS, Assunção Cristas, a que o “Expresso” teve acesso, o centrista justifica que a aceitação do convite de Paula Amorim significa «uma opção pela carreira profissional, em detrimento da atividade política».
Mesquita Nunes vai manter a principal tarefa que tinha na direção do partido: coordenar o grupo “Portugal com Futuro” que está a preparar o programa eleitoral para as próximas legislativas.
Na carta que enviou a Cristas o ex-secretário de Estado do Turismo lembra que, em março de 2016, quando foi desafiado para integrar a direção do CDS, já «tinha tomado a opção, que aliás anunciei publicamente, de voltar para a minha vida profissional e de a ela me dedicar prioritariamente».