A performance dos nossos rapazes na Grécia está em perfeita colisão com os nossos sonhos, mas directamente proporcional ao modo como conduzimos, como nos relacionamos, e à educação da maioria. A selecção de Romão foi deselegante, de mau perder, sem qualidade de passes, de remate, de interligação. Aquela malta foi mal educada, e isso tem sempre um preço. Importante é saber que a selecção portuguesa às olimpíadas representa o mesmo que um dream team americano. Valem milhões de contos e há dois ou três que pagavam o orçamento do futebol da Costa Rica ou do Iraque. Falharam pela falta de elegância, de potência e de equipa. Fiquei decepcionado pois entendi que após um euro brilhante agora era mais fácil. Mas não, complicou-se o fácil, destruiu-se o grupo e viemos com o rabo ente as pernas. Podia haver melhor equipa? Possivelmente, mas aqueles que tiveram esta oportunidade deviam ter-se entregue como a nada mais. Era um feito histórico, aparentemente menos complexo que assim se qu eimou. Esteve ausente o Educação, jogador de drible fácil e o Cordial defesa de renome, ainda faltou Garra um lutador incansável e tudo isto foi pena.
Por: Diogo Cabrita