Mário Patrão já está no Peru para a sua sexta participação no Rali Dakar, que começa na segunda-feira e termina dia 17, e desta vez vai correr com o estatuto de piloto oficial da KTM, a marca que venceu a competição rainha de todo o terreno nas últimas 17 edições.
Na semana passada, na apresentação da equipa na sede do Crédito Agrícola, em Lisboa, o piloto de Paranhos da Beira (Seia) afirmou que terminar «no top 10 seria um bom resultado, mas atendendo ao perfil da prova será difícil, pelo que um lugar entre os vinte primeiros é possível e entre os 15 primeiros será muito bom». Em declarações aos jornalistas, Mário Patrão acrescentou que a sua «missão é ajudar a KTM a ganhar o Dakar» e confessou que está a viver «um sonho» que custa «cerca de 300 mil euros» por ano. «Estou com condições que são muito boas e que seriam difíceis de obter sozinho», disse o piloto, que falhou a última edição do Dakar devido a uma apendicite.
Quanto à prova, o piloto da KTM conta com muitas dificuldades, uma vez que «quase 70 por cento das etapas» serão em trilhos de areia e dunas, mas está confiante num bom resultado. Mário Patrão é um dos 17 pilotos portugueses que vão alinhar à partida do Rali Dakar 2019, que será «uma das mais duras de sempre», anteciparam os organizadores na cerimónia de apresentação da prova no final de novembro, em Paris. Até dia 17, a caravana enfrenta cerca de 5.000 quilómetros, dos quais 3.000 cronometrados, sempre no Peru. A partida será dada em Lima, capital do país andino onde terminará a prova. Estão inscritos 534 participantes em motos, carros e camiões, entre eles 17 portugueses. Em 2017, o piloto da KTM, pluricampeão nacional de todo-o-terreno, terminou na 20ª posição. No ano anterior, Mário Patrão conquistou a classe maratona num Rali Dakar que completou no 13º lugar absoluto.
Mário Patrão confiante num bom resultado no Rali Dakar
