A Assembleia Municipal da Guarda aprovou esta terça-feira um voto de protesto pela «suborçamentação crónica» da Unidade Local de Saúde (ULS) e uma moção a exigir «a implantação da segunda fase de construção» do Hospital Sousa Martins.
O voto de protesto, apresentado por Henrique Monteiro, deputado do CDS-PP, foi aprovado por unanimidade. Segundo o documento, o Orçamento do Estado (OE) para o ano de 2018 previa uma verba de 94.621.476 euros para a ULS da Guarda e a execução orçamental ao terceiro trimestre indicava que a unidade «já tinha sido contemplada com 110.314.240 euros, cerca de 16.000.000,00 euros acima do valor inicialmente inscrito no OE 2018».
«No Orçamento [do Estado] de 2019 o Governo e o Ministério da Saúde preveem a atribuição de uma verba de 95.314.896 euros para a mesma ULS da Guarda, conhecendo já o desvio orçamental do ano em curso e as dificuldades que se somaram às já acumuladas de anos anteriores», alertou o centrista. A AM concordou em apresentar ao Governo e ao Ministério da Saúde um voto de protesto «pela insensibilidade demonstrada perante as dificuldades vividas nesta unidade e pela discriminação das pessoas que vivem» no concelho e no distrito, «no que respeita ao acesso aos cuidados de saúde». Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.