O arquitecto garante que é intenção dos responsáveis pelo Guarda Desportiva «tudo fazer para subir à Iª Divisão Distrital» já nesta temporada de arranque, indicando que apesar de não ter, «de momento», avançado com a formação desportiva, é objectivo da nova colectividade ter «no decurso dos próximos meses» as modalidades de futebol, voleibol, judo e, eventualmente, tiro. Com a oferta do equipamento, no valor de cinco mil euros, e com a «total abertura» demonstrada pela Câmara, o Guarda Desportiva vai fazer regressar o futebol aos domingos no Estádio Municipal da Guarda. Já com mais de 300 associados, Carreira acredita que a partir de agora, com a apresentação da equipa, irão surgir muito mais interessados. Também António Albino espera que «as gentes da Guarda abracem este projecto», até porque «diariamente» tem constatado «adesão» ao mesmo, realça. A pré-época já está a ser delineada, com os trabalhos de preparação a começarem a 8 de Setembro, com três treinos semanais. Em relação ao jogo de apresentação, vai decorrer na Guarda, de preferência com uma das colectividades da cidade, NDS ou Mileu, isto porque «pelo facto de existir mais um clube na cidade não quer dizer que haja mais desunião», frisa.
Aos 36 anos de idade, Pedro Francês deixa o Ginásio Figueirense, clube que lutava pela subida à IIIª Divisão Nacional para passar a jogar com as cores vermelho e branco na IIª Distrital. Uma das razões que mais contribuiu para esta mudança foi «o facto deste clube ser da Guarda que é a minha terra natal e foi onde sempre me desenvolvi como homem e como jogador de futebol», explica. De resto, é da opinião de «uma cidade capital de distrito merece ter um clube a representá-la futuramente a nível nacional», completa.
Ricardo Cordeiro