A secção dos períodos Medieval e Moderno até ao Barroco do Museu da Guarda foi remodelada, apresentando agora uma nova linguagem expositiva e uma abordagem visual diferente.
Os trabalhos, que ficaram concluídos no final de agosto, permitiram ganhar espaço, mas também «atratividade e clareza expositiva», considera João Mendes Rosa. Para o diretor do museu, esta melhoria resulta da necessidade de adaptar o acervo das salas de exposição permanente às novas exigências comunicativas museais. «Os museus são cada vez mais espaços conviviais de fruição da cultura com uma envolvente que proporcione saber e bem-estar», pelo que os novos discursos expositivos têm que valorizar «o objeto de arte ou o artefacto, mas também o contexto intelectivo e os domínios sensoriais e emotivos». Uma remodelação que está em curso desde 2016, quando foram modificadas as secções da Pré e proto-história até ao advento e queda do Império Romano. Foram introduzidas novas tecnologias de comunicação e alterados os critérios de disposição, com as peças a serem valorizadas em termos de iluminação e design.
Numa segunda fase intervencionaram-se as secções dos períodos Medievais, Renascença, Barroco e séc. XIX. «Este longo período, por ser a que contempla a fundação e história da cidade da Guarda, tem despertado mais interesse por parte dos guardenses», acrescenta João Mendes Rosa. O museu aproveitou ainda a oportunidade para colocar em exposição artefactos arqueológicos surgidos recentemente em escavações ou resultantes de acompanhamentos arqueológicos.