O primeiro-ministro disse hoje, na Guarda, que na ferrovia «não podemos ganhar o tempo perdido, mas fazer o que não foi feito».
António Costa visitou esta manhã as obras de concordância da Linha da Beira Baixa com a Linha da Beira Alta, na zona dos Galegos, na periferia da cidade, e socorreu-se de Pedro Abrunhosa para garantir que o Governo vai fazer nesta área «aquilo que ainda não foi feito».
«Este investimento na ferrovia é essencial para que a nossa economia seja mais competitiva, assim como os territórios do interior», disse o chefe do Governo. Já Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda, declarou que «o país ficará muito melhor» quando a modernização da Linha da Beira Baixa estiver pronta.
A empreitada da concordância está incluída neste projeto de conclusão da ligação entre a Covilhã e a Guarda, no âmbito do plano Ferrovia 2020. O troço está fechado desde março de 2009 e será reaberto após um investimento de 77 milhões de euros.
A concordância «é fundamental para a interoperabilidade entre as duas linhas, contribuindo igualmente para a melhoria da ligação de toda a Rede Ferroviária Nacional à fronteira com Espanha», refere o Governo em comunicado. A ligação Covilhã-Guarda deverá estar concluída no Verão de 2019 e posteriormente avançará a modernização total da Linha da Beira Alta, que deverá custar perto de 700 milhões de euros.