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Fornos e Figueira em projeto piloto de avaliação de queimadas

Incêndios

Fornos de Algodres e Figueira de Castelo Rodrigo são alguns dos nove municípios que vão participar num projeto piloto de desenvolvimento de um sistema de avaliação de queimas de amontoados de combustível florestal e autorização de queimadas.

O objetivo é «registar pedidos de queimas para verificar se há condições» para realizar-se ou não esta ação, disse na segunda-feira o coordenador do Plano Nacional da Defesa da Floresta contra Incêndios, Rui Almeida, na apresentação do Programa Nacional de Redução de Ignições de Incêndios Rurais. Além dos dois municípios do distrito da Guarda, os restantes envolvidos são Monchique (Algarve), Mafra (distrito de Lisboa), Valongo e Arouca (Porto), Portalegre (Alentejo), Caminha (Viana do Castelo) e Oleiros (Castelo Branco). O projeto será alargado aos concelhos prioritários até final de junho e aos restantes até outubro. O programa baseia-se na monitorização de padrões anormais de incêndios rurais, na definição de objetivos e indicadores de nível local e no estabelecimento de procedimentos específicos para as diferentes causas de fogos.

Também pretende criar alertas em zonas com muitos incêndios rurais, definir compromissos com as entidades locais para o controlo de ignições e usar ações nomeadamente de sensibilização, fiscalização e vigilância para cada tipo de causa e para cada local. Está igualmente prevista a criação de um número de apoio para informação sobre condições, nomeadamente meteorológicas, para a realização das queimas e queimadas, formas de reduzir os combustíveis, como ramos secos ou restos de culturas.

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