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Lançado concurso público para concessão do terminal rodoferroviário da Guarda

O lançamento do concurso público para a concessão da exploração do terminal rodoferroviário da Guarda, publicado recentemente em Diário da República, representa «o primeiro passo para uma pretensão antiga» da autarquia, foi hoje anunciado.

Segundo a publicação, a Infraestruturas de Portugal vai adjudicar a «exploração de bens do domínio público ferroviário, com a área de 22.170 m2 sitos no Terminal Ferroviário da Guarda, para a realização de cargas, descargas e armazenamento de mercadorias transportadas por caminho-de-ferro». A concessão «tem a duração de cinco anos com efeitos a partir da data de assinatura do contrato, com a possibilidade de renovação por períodos sucessivos de um ano até um limite de duas renovações».

Quanto aos critérios de adjudicação das propostas, o documento explica que «a adjudicação é feita de acordo com o critério do preço mais elevado para a concessão de exploração de bens de domínio público, considerando-se este como o valor mensal que o concorrente se dispõe a pagar por todo o período de concessão, não podendo esse preço contratual ser inferior a 1.679,00 euros por mês».

O presidente da autarquia, Álvaro Amaro, citado no comunicado, considera que «seria um absurdo que uma cidade, às portas de Espanha, bem servida de estruturas ferroviárias e rodoviárias e com uma plataforma multimodal, não fosse vista como um local estratégico e com um potencial importantíssimo para o desenvolvimento do país». O terminal rodoferroviário da Guarda «localiza-se a 30 minutos da fronteira de Vilar Formoso, exatamente na confluência de várias linhas, com a denominada Concordância das Beiras, que permite fechar a malha constituída pela Linha do Norte, a Linha da Beira Alta, que possui ligação a Coimbra, Figueira da Foz, Aveiro e Porto e a Linha da Beira Baixa, que transporta a sul através do Entroncamento até Lisboa», segundo a fonte.

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